A intensidade das doenças provocadas pelo calor varia de leves (exantema cutâneo, síncope, cãibras) à graves (exaustão, lesões, choque térmico ou insolação).
O choque térmico é certamente um grave problema de saúde pública, ocorrendo durante a exposição aos ambientes quentes e/ou úmidos, mas isso também pode acontecer em regiões temperadas, acometendo principalmente aqueles que praticam atividade física intensa e prolongada.
Diversas características pessoais, condições de saúde, medicamentos e fatores ambientais estão associados com graves doenças provocadas pelo calor. Apesar de extremamente raras, há casos de doenças graves provocadas pelo calor mesmo em indivíduos de populações de baixo risco (em boa forma física e aclimatados ao calor) que tomam as devidas precauções e que já tinham sido expostos a essas condições muitas vezes.
O risco de graves doenças provocadas pelo calor podem ser dramaticamente diminuídas por meio de várias medidas, como a aclimatação ao calor, controle da exposição ao estresse térmico, manutenção da hidratação e tolerância térmica adquirida, evitando a exposição ao estresse térmico excessivo e mantendo a hidratação adequada. Além disso, técnicos e treinadores devem conhecer os sinais e sintomas das graves doenças provocadas pelo calor.
Atletas que apresentam esses sinais e sintomas devem interromper os exercícios e ter um tempo para se recuperar em ambiente fresco, além de repor os líquidos e eletrólitos perdidos. Se houver sinais de advertência e se o organismo for resfriado rapidamente, é possível evitar graves consequências provocadas pelo calor. Se houver suspeita de um choque térmico, o corpo deve ser imediatamente resfriado, seja pela imersão em água fria ou envolvendo o corpo com água fria ou gelada.
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